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Ana Doce

Areeiro, Arroios e Penha de França

Por: Rúben Baptista, Consultor KW Ábaco


Vim estudar Arquitetura e Urbanismo para Lisboa em 2011 com apenas 17 anos. Sendo natural de Mafra conhecia francamente pouco da cidade, e por isso decidi logo nos primeiros tempos de faculdade andar pelas ruas e avenidas principais para ter a experiência destes espaços. Percorri grandes passeios a pé e de transportes públicos até que desenvolvi um gosto especial por Lisboa.

Desde Janeiro de 2019 (com praticamente 1 ano de experiência na área imobiliária) optei por desenvolver a minha atividade diária de prospeção e lead generation conjuntamente com a colega Bárbara Monteiro nas zonas do Areeiro, Arroios e Penha de França. Desde então temos percorrido uma grande partes das ruas destas zonas numa base diária ou com bastante frequência, falando com as famílias que por lá vivem e frequentam as zonas, entrando nos prédios, nos apartamentos e espaços comerciais que lá existem. 


Durante mais de 1 ano, até Março de 2020, altura em que surgiu a atual situação de saúde que vivemos, recolhemos imensos dados para a nossa atividade profissional. Curiosamente, foi mesmo no início desse mês que fechámos um negócio de um fantástico apartamento na Avenida Guerra Junqueiro, avenida essa que tem muita procura por famílias numerosas considerando a dimensão das casas e a qualidade da construção desta zona em particular.

Dada a minha formação na área de arquitetura tive a oportunidade de esmiuçar esta parte de Lisboa com os olhos de um especialista, coisas que os nossos clientes entendem ser decisivas no processo de compra de casa para habitação permanente. Coisas como a data de construção dos bairros, os materiais utilizados, as tipologias mais frequentes, se os prédios têm ou não elevador, se há estacionamento para moradores, se tem certo tipo de comércio ou serviços, ou se é uma zona calma ou barulhenta.

Tudo isto faz parte do nosso trabalho, mas com a experiência no local (in locus) faz toda a diferença. Conhecer as ruas da cidade é muito mais do que o espaço público em si, é preciso conhecer as pessoas, os cafés, os supermercados, os prédios e as casas que fazem parte dessas ruas para poder transmitir essa mesma experiência aos nossos clientes. Chamo a isto fazer uma "radiografia" à composição de todas as coisas que compõem Lisboa.

Mal podemos esperar por ter a oportunidade de voltar às ruas e ter o contacto direto com as pessoas e os espaços que tão bem conhecemos.



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