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Sandra Varela

Artigo de Partilha: O BOLD não faz milagres (Marta Macara)

Olá, eu sou a Marta e sou BOLD!


Cheguei à KW em 2017, pela porta da Ábaco - onde me continuo a sentir em casa - e à

equipa do BOLD pela mão do João Paleta, em 2019. Nunca tinha feito o BOLD, embora

sentisse uma mística invulgar nas pessoas que o faziam. Eram mais ousadas,

confiantes, positivas, falavam de forma diferente! Posto isto, quando a oportunidade

de me juntar à equipa da MAPS surgiu, fiquei para lá de entusiasmada! Senti que ia

fazer parte de algo que existia para transformar vidas normais (seja lá o que isso for)

em vidas extraordinárias.


Um dos meus papéis nesta equipa é o de falar com pessoas para as levar a fazer o

BOLD. O que é um papel meio ingrato, porque serei sempre suspeita. É que só mesmo

passando por lá é que se sente na pele o que estas semanas fazem por nós. E não falo

só do que o BOLD faz aos negócios de quem lá passa, sobre os números já ouviram

falar muitas vezes, pelo que deixo os gráficos para outra ocasião. O BOLD é muito mais

do que isso.


Sei que sou suspeita, mas o BOLD muda mesmo vidas. A vida das pessoas que se

entregam ao programa, bem entendido. É trabalhoso? É, pois. É desconfortável? Com

certeza que sim. E faz-nos rir e chorar, criar laços e a fazer a diferença na vida da

pessoa que se senta ao nosso lado e com quem nunca tínhamos trocado mais do que

um “bom dia”.


O BOLD faz-nos pôr tudo em perspetiva. Dá-nos ângulos novos e estratégias para

questionar todos os planos da nossa vida. É que isto de viver por desenho é muito

lindo no papel, mas quando o dia-a-dia nos atropela, a roupa lavada não seca, a

gasolina aumenta, acaba o leite às nove da noite e o negócio não anda, lá se vai a

calma com os miúdos, o planeamento das refeições, o ginásio e o nosso tempo

pessoal. Somos arrastados por tarefas intermináveis, trabalhamos em stress, fora de

horas e sempre na corda bamba para sobrevivermos um mês a seguir ao outro.


O BOLD obriga-nos a parar, o que parece contraditório, porque também nos faz

acelerar. Suspende a realidade durante aquelas horas em que estamos no programa e

nos comprometemos connosco e com o nosso crescimento. Vai-nos fazer olhar para

nós de fora, sem julgamentos, que se ali estamos já sabemos que vai ser

desconfortável. Ajuda-nos a repor tudo no sítio certo e a descartar o que já não nos

serve. E não vale esconder, dizer meias verdades ou o que é politicamente correto.


O BOLD é um espaço seguro. Vamos todos ao mesmo: queremos CRESCER. Queremos

parar para pensar no que é mais importante, no que é, para nós, o sucesso e a

realinhar as nossas ações para que o nosso caminho nos leve lá. E o sucesso pode ser

tanta coisa, desde as mais pequenas conquistas ao legado que queremos deixar. A

mudança que o BOLD traz a quem se compromete e se entrega ao programa dá-se de

dentro de cada um, mesmo lá naquele fundinho que nos traz lágrimas aos olhos. E

quando essa mudança se dá, tudo o resto se vai encaixar no sítio certo, naturalmente.

As tarefas tornam-se menos pesadas, as decisões mais simples e passamos a não ter

medo de dizer “não” às distrações. Terminamos cada programa a pensar de forma

diferente, mais determinados e positivos e a querer mais! O truque para fazer tudo

isto acontecer? Acreditar. Entrar no programa totalmente vulnerável e disponível para

abraçar as mudanças. O BOLD não faz milagres se não estivermos dispostos assumir o

compromisso. E este trabalho de aprender a recalibrar a vida prolonga-se muito para

lá do BOLD.


Tenho a sensação que me deixei levar e me perdi aqui pelo meio. Não falei das

atividades, nem do volume “assustador” de contactos a que o BOLD obriga. Pois... é

que o BOLD é mesmo muito mais do que isso!


Estou sempre disponível para falar do BOLD com quem precisar. É só ligar!

1 Comment


Milene Raimundo
Milene Raimundo
Nov 18, 2022

Maravilhosa descrição do BOLD, fiquei com ganas de fazer. Já está na Wish list :P

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