O GPS da equipa marca uma open-house por mês.
Falámos pela primeira vez do planeamento da open-house do T3 de Entrecampos no dia em que esta angariação deu entrada em finais de fevereiro passado. Apontámos para sábado 28 de março como a data do evento e chegámos a confirmar esta data aos proprietários! Até lá toda a equipa estava motivada e envolvida no planeamento.
Desenhar e produzir flyers para distribuir em determinadas áreas, conhecermos todos ao máximo o imóvel para valorizar os pontos fortes e rebater eventuais objecções, fazer uma newsletter especifica para enviar à base de dados, contactar os colegas (dentro e fora da KW) que tivessem angariações concorrenciais para virem conhecer a nossa, contactar potenciais compradores e enfim...tudo o que envolve algo que parece tão simples (e que na verdade é massivo) estava a preparar-se para entrar em produção.
Num briefing de inícios de março, alguém da equipa diz que será melhor não avançarmos com uma data porque entretanto aquela gripe COVID-19 que começou na China está a ganhar terreno pela Europa e não sabemos como vai estar o panorama a dia 28 e se alguém vai querer entrar num imóvel onde vão estar outras pessoas. A 11 de março é decretada a pandemia e mal sabíamos nós que pouco depois teríamos um país fechado em casa de quarentena, como um filme do 007 em que desta vez ganhou o vilão.
E agora? Não é só a uma open-house que me refiro. E as nossas vidas? Não há solução? Então nós vamos criar uma - e vamos começar por fazer já esta open-house - em formato digital, através de um Live do facebook.Chamámos-lhe Open-House Virtual.
Dadas as contingências não haveria mais do que uma pessoa no imóvel, seria apenas eu. Montámos o plano. Não distribuirmos convites na rua - criámos um evento no facebook, não fomos divulgar ao comércio tradicional - fizemo-lo dentro de grupos de interesses específicos, não tivemos ninguém na rua a trazer pessoas para dentro do imóvel - os membros da equipa, familiares e amigos criaram grupos de visualizações para amplificar o alcance do live. Enquanto “apresentador” tinha o plano do percurso pelo imóvel muito presente com tudo o que queria evidenciar, e devo dizer que ainda assim muito ficou por dizer. Foi muito importante ter a Carmen num domingo à tarde no backoffice a responder às questões que iam sendo colocadas, a Sandra Caldeira e a Manuela Fonseca a evidenciar aspectos que eu podia esquecer, muitos colegas que participaram a partir das suas casas e muitas pessoas que por lá passaram e tiveram conhecimento.
O resultado final foi muito bom.Não posso ainda avaliar os números do evento porque foi o primeiro do género que fizemos, mas sei que comunicámos a milhares de pessoas a oportunidade de compra deste imóvel. Vamos aprender a melhorar isto. Também sei que senti a minha equipa unida e forte com um único propósito comum em que estávamos todos juntos. E sei que todos juntos vamos também aprender a melhorar isso.Os tempos de maiores dificuldades acabam por trazer coisas boasa que habitualmente não damos o devido valor porque são dadas como garantidas.
Acho que isto faz parte da essência humana. Esta busca por novos caminhos quando nos deparamos com os trilhos habituais fechados. O não querer saber do medo e subir a um novo muro íngreme e alto que antes não subiríamos porque não era preciso, e de onde de repente sabemos que, afinal, não há perigo e o que se avista de lá é bastante promissor. Esta é a minha imagem de zona de conforto. O muro representa o oposto. Nos próximos tempos vou subir em muitos muros. Vou cair, esfolar-me e levantar-me. Vezes sem conta. E está tudo bem. É isto que eu chamo viver e não estou cá para outra coisa.Estamos juntos e, seja lá que isto for, vamos vencê-la!
Pedro Oliveira, Top Producer
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